terça-feira, 8 de junho de 2010

Outros arquitetos III


Quando se busca a história da atuação desses arquitetos no Brasil, encontra-se os nomes de outros arquitetos também estrangeiros com os quais colaboraram. É como se chegados a um novo país, buscassem associar-se a quem estivesse em condições semelhantes. Gire trabalhou com Robert Prentice, arquiteto escocês, no projeto do Edifício Sul América. Prentice projetou obras tão distintas, como a Estação Barão de Mauá (Leopoldina) à Estação Central do Brasil e o Edifício da Esso. Com o austríaco Anton Floderer, trabalhou em diversos projetos, entre os quais o do Elevador Lacerda em Salvador. Neste projeto, esteve, também, o arquiteto húngaro, formado em Viena, Adalberto Szilard. Floderer trabalhou ainda com o alemão Alexander Buddeüs, com quem projetou o prédio do Rio Cricket Club em Niterói. Buddeüs foi responsável pelo Instituto de Cacau da Bahia.
Já Alexandre Altberg, arquiteto berlinense, teve razões fortíssimas para vir para o Brasil, já que fugia da perseguição aos judeus. Aqui construiu casas e apartamentos e fundou a revista Base.
Um caso ligeiramente diferente é o de Jacques Pilon, francês que cresceu no Brasil, já que seu pai veio para cá trabalhar. Mas sua formação se deu na França.

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