quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Gal fatal

Gal Costa



Meninos, eu vi.

A Gal era magra, cabelos enormes. No palco do Teresa Raquel, vinha com uma saia, tipo cigana, de cintura baixa. Sentava num banco próximo ao chão, abria as pernas e a saia se ajustava perfeitamente, deixando entrever os contornos da baiana. O violão era encaixado ali naquele vão. Ela deixava os cabelos cairem um pouco sobre o rosto e mandava: Ah sim, eu estou tão cansada... A platéia era enfumaçada e, enquanto ela cantava, o ruidoso silêncio que se estabelecia era entrecortado por interjeições de admiração. A Gal era fatal!



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