A Prefeitura anuncia que em junho irá iniciar a experiência de restrição ao tráfego de veículos na Avenida Rio Branco. Segundo divulgado, a idéia é transformá-la em uma via prioritária para pedestres. O exemplo parece ser o que se fez em Nova Iorque na área de Times Square. Restrições ao tráfego em avenidas do Centro são bem vindas. Talvez o alvo devesse ser a Rua Primeiro de Março, via que congrega alguns dos principais monumentos arquitetônicos da cidade, os quais sofrem com os efeitos da poluição. Na Rio Branco, um grande problema para os pedestres atualmente é a dimensão e posicionamento das bancas de jornais, que impedem o seu livre trânsito. O Prefeito Conde chegou a decretar que fossem retiradas para as ruas laterais mas, por razões eleitorais, voltou atrás. Curiosamente o projeto atual já vem acompanhado das sempre presentes garagens subterrâneas, o que é um contrassenso. É o poder público garantindo a perpetuação do tráfego de veículos motorizados. E isto não tem nada a ver com as pretensas razões ambientais anunciadas.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Fechamento da Avenida Rio Branco
A Prefeitura anuncia que em junho irá iniciar a experiência de restrição ao tráfego de veículos na Avenida Rio Branco. Segundo divulgado, a idéia é transformá-la em uma via prioritária para pedestres. O exemplo parece ser o que se fez em Nova Iorque na área de Times Square. Restrições ao tráfego em avenidas do Centro são bem vindas. Talvez o alvo devesse ser a Rua Primeiro de Março, via que congrega alguns dos principais monumentos arquitetônicos da cidade, os quais sofrem com os efeitos da poluição. Na Rio Branco, um grande problema para os pedestres atualmente é a dimensão e posicionamento das bancas de jornais, que impedem o seu livre trânsito. O Prefeito Conde chegou a decretar que fossem retiradas para as ruas laterais mas, por razões eleitorais, voltou atrás. Curiosamente o projeto atual já vem acompanhado das sempre presentes garagens subterrâneas, o que é um contrassenso. É o poder público garantindo a perpetuação do tráfego de veículos motorizados. E isto não tem nada a ver com as pretensas razões ambientais anunciadas.
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