Galpão da Artes - Foto Roberto Anderson
A requalificação de áreas portuárias não é um fenômeno novo e a razão é também muito conhecida. Está relacionada a alterações na operação da atividade portuária, que passou a prescindir de grandes espaços de estocagem de mercadorias, os retroportos. Assim, essas áreas, que geralmente têm boa localização e são servidas de infraestrutura urbana, passaram a ser reaproveitadas pelas cidades, transformando-se em locais de escritórios, moradia, cultura e lazer.
No Rio de Janeiro, atualmente, antigos obstáculos políticos encontram-se transpostos e o projeto, agora chamado Porto Maravilha, foi iniciado. No entanto, a forma como se deverá se dar esta intervenção apresenta alguns problemas importantes. Abandonou-se uma versão mais leve do projeto, em favor de uma outra baseada no uso intensivo do potencial construtivo, voltada para a atração de capitais especulativos. A liderança do processo está com a Prefeitura e a atual orientação municipal é claramente privatista.
Até aqui, o processo de discussão do projeto Porto Maravilha não foi muito aberto e transparente. É necessário ampliar este debate. É urgente que se reabra a discussão sobre o projeto já em curso. É urgente que se repense o projeto como um todo, adequando-o aos interesses da população e não aos do mercado imobiliário, como parece ser o caso atualmente. Durante muito tempo se construiu a convicção de que a Área Portuária deveria ser olhada com mais cuidado pelo poder público. Esta convicção, e as expectativas que suscitou, não devem agora ser frustradas pela dominação desse projeto por interesses ligados unicamente ao alto retorno dos investimentos privados.
A requalificação de áreas portuárias não é um fenômeno novo e a razão é também muito conhecida. Está relacionada a alterações na operação da atividade portuária, que passou a prescindir de grandes espaços de estocagem de mercadorias, os retroportos. Assim, essas áreas, que geralmente têm boa localização e são servidas de infraestrutura urbana, passaram a ser reaproveitadas pelas cidades, transformando-se em locais de escritórios, moradia, cultura e lazer.
No Rio de Janeiro, atualmente, antigos obstáculos políticos encontram-se transpostos e o projeto, agora chamado Porto Maravilha, foi iniciado. No entanto, a forma como se deverá se dar esta intervenção apresenta alguns problemas importantes. Abandonou-se uma versão mais leve do projeto, em favor de uma outra baseada no uso intensivo do potencial construtivo, voltada para a atração de capitais especulativos. A liderança do processo está com a Prefeitura e a atual orientação municipal é claramente privatista.
Até aqui, o processo de discussão do projeto Porto Maravilha não foi muito aberto e transparente. É necessário ampliar este debate. É urgente que se reabra a discussão sobre o projeto já em curso. É urgente que se repense o projeto como um todo, adequando-o aos interesses da população e não aos do mercado imobiliário, como parece ser o caso atualmente. Durante muito tempo se construiu a convicção de que a Área Portuária deveria ser olhada com mais cuidado pelo poder público. Esta convicção, e as expectativas que suscitou, não devem agora ser frustradas pela dominação desse projeto por interesses ligados unicamente ao alto retorno dos investimentos privados.
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