Essa questão chegou a mim porque alguém de fora do Rio teria se encantado com o trabalho da Prefeitura do Rio sobre Árvores, o tal Projeto Árvore.
O Secretário perguntou a esses Líderes que árvores tinham mais chances de caírem e aonde. Após conversas com os órgãos envolvidos (que assim como a torcida do Flamengo ignoravam a existência desse grupo), e análise de dados, o grupo concluiu que:
1- os dados existentes eram insuficientes, já que não havia georeferenciamento das espécies arbóreas urbanas e nem cadastramento de seus nomes científicos ou populares.
2 - seria necessário corrigir essa deficiência e foi proposta a contratação de um censo arbóreo
3 - foi possível detectar os bairros com maior número de ocorrências (pouco para um Big Data)
Acredito que antes de se deixar encantar com o tal projeto Árvores, seria mais proveitoso se interessar pelo Plano Diretor de Arborização, disponível para consultas no site da SMAC. Claro que há possibilidades reais que a análise de Big Data pode trazer. Mas, é importante verificar o conteúdo dos questionamentos ao Big Data. Me parece sintomático que o perambular de bandos de meninos de rua na Cidade do Rio de Janeiro não seja analisado. Ou que não tenham se interessado pelo destino dos desabrigados pelas desapropriações do Prefeito, o que estudantes da UFF fizeram com brilhantismo, chegando a publicar um livro.
Enfim, é preciso muito cuidado com os sortilégios do prefeito Paes.
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