charge: Amarildo
Abril chegou com fortes chuvas no Rio. E as consequências, infelizmente são velhas conhecidas: inundações, caos no trânsito, pessoas sem poder voltar para casa, desabamentos em encostas, mortes. Mas desta vez morreram muito mais pessoas e isto é grave!
Como abordar este tema? É preciso trazer a discussão para o campo ambiental. A ocupação desordenada das encostas é contra a preservação do meio ambiente. As vias impermeabilizadas também, já que impedem o fechamento do ciclo das águas. E as soluções, então, devem ser ambientais. Insistir em soluções de engenharia tradicional não vai resolver o problema. Não adianta coletar todas as águas pluviais para levá-las a quilômetros de distância até um curso d'água. É preciso fazê-las se infiltrarem nos solos. E isto é possível, por exemplo, com a criação de áreas de acumulação de águas em momentos chuvosos. Essas áreas podem servir ao lazer em momentos secos e não têm nada a ver com os piscinões subterrâneos que os prefeitos adoram. Deve-se aumentar, também, o estimulo à retenção de água da chuva nos imóveis, para posterior reaproveitamento. O Rio já tem uma lei a respeito voltada para as novas construções. Mas talvez possa haver incentivos para que os imóveis antigos se adequem.
Alem disso, é preciso insistir na noção de cidade compacta, onde a maior densidade permita bons serviços, como infraestrutura de saneamento. Estender a cidade indefinidamente para a Zona Oeste é um erro terrível! Enfim, existem propostas para isto e está na hora de explicitá-las com clareza.
Como abordar este tema? É preciso trazer a discussão para o campo ambiental. A ocupação desordenada das encostas é contra a preservação do meio ambiente. As vias impermeabilizadas também, já que impedem o fechamento do ciclo das águas. E as soluções, então, devem ser ambientais. Insistir em soluções de engenharia tradicional não vai resolver o problema. Não adianta coletar todas as águas pluviais para levá-las a quilômetros de distância até um curso d'água. É preciso fazê-las se infiltrarem nos solos. E isto é possível, por exemplo, com a criação de áreas de acumulação de águas em momentos chuvosos. Essas áreas podem servir ao lazer em momentos secos e não têm nada a ver com os piscinões subterrâneos que os prefeitos adoram. Deve-se aumentar, também, o estimulo à retenção de água da chuva nos imóveis, para posterior reaproveitamento. O Rio já tem uma lei a respeito voltada para as novas construções. Mas talvez possa haver incentivos para que os imóveis antigos se adequem.
Alem disso, é preciso insistir na noção de cidade compacta, onde a maior densidade permita bons serviços, como infraestrutura de saneamento. Estender a cidade indefinidamente para a Zona Oeste é um erro terrível! Enfim, existem propostas para isto e está na hora de explicitá-las com clareza.
Concordo plenamente com você, Roberto Anderson. Mas, o que mais me impressiona, é saber que as universidades desenvolvem estudos seriíssimos sobre todas as áreas do conhecimento, disponibilizam esses estudos para a sociedade, mas não há uma cultura da parte dos governos de incorporar esse conhecimento e implantar as soluções obtidas a custo de muita especialização e recursos consideráveis aplicados. Não seria por aí o início da solução de problemas que se arrastam há décadas e que agora estarão potencializados em decorrência do aquecimento global?
ResponderExcluirMarilda Campos
Roberto,
ResponderExcluirSeria interessante que você explicasse essa questão dos "lagos" de contenção de água. Seria isso? E também essa crítica ao crescimento da cidade para a Zona Oeste. Não sendo isso, com o acompanhamento de transportes coletivos, como seria essa ocupação compacta?