O processo de Requalificação pelo qual passou o Centro do Rio de Janeiro na década de 1990 gerou uma série de ações que visavam valorizar o espaço dos pedestres, num novo paradigma de intervenção urbanística. Em 1992, a Rua do Lavradio contava com um recém construído terminal de ônibus para 09 linhas. Havia a previsão de complementação do terminal com a abertura da parte não implantada do P.A. da Rua Silva Jardim. Ali seria, então, construída a extensão do terminal de ônibus, com capacidade para mais 20 linhas. Naquele mesmo ano, um estudo da Secretaria Municipal de Fazenda, que buscava assentar os ambulantes espalhados pelas ruas do Centro, destinou 138 barracas de ambulantes para a Rua do Lavradio. No entanto, numa mudança de perspectiva, o projeto de recuperação daquela rua, cuja obra iniciou-se em 1999, retirou as linhas de ônibus ali anteriormente existentes, destinou as áreas remanescentes para a implantação de três pequenas praças e não previu qualquer espaço para os ambulantes. Agora, uma década depois, a implantação de uma baia de ônibus através da destruição da obra de reurbanização já realizada e da retirada de árvores já crescidas, sem consulta aos usuários da rua, parece trazer o passado de volta.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Reversão de paradigma na Rua do Lavradio
O processo de Requalificação pelo qual passou o Centro do Rio de Janeiro na década de 1990 gerou uma série de ações que visavam valorizar o espaço dos pedestres, num novo paradigma de intervenção urbanística. Em 1992, a Rua do Lavradio contava com um recém construído terminal de ônibus para 09 linhas. Havia a previsão de complementação do terminal com a abertura da parte não implantada do P.A. da Rua Silva Jardim. Ali seria, então, construída a extensão do terminal de ônibus, com capacidade para mais 20 linhas. Naquele mesmo ano, um estudo da Secretaria Municipal de Fazenda, que buscava assentar os ambulantes espalhados pelas ruas do Centro, destinou 138 barracas de ambulantes para a Rua do Lavradio. No entanto, numa mudança de perspectiva, o projeto de recuperação daquela rua, cuja obra iniciou-se em 1999, retirou as linhas de ônibus ali anteriormente existentes, destinou as áreas remanescentes para a implantação de três pequenas praças e não previu qualquer espaço para os ambulantes. Agora, uma década depois, a implantação de uma baia de ônibus através da destruição da obra de reurbanização já realizada e da retirada de árvores já crescidas, sem consulta aos usuários da rua, parece trazer o passado de volta.
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