quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Uniformes do COI ou cultura viva?

Pequeno índio na Aldeia Maracanã- Rio

O governador Cabral é um especialista em intrigar setores da sociedade uns contra os outros. Antes afirmava que o antigo Museu do Índio, ao lado do Maracanã, não tinha qualquer valor e botou a polícia na porta para invadir e derrubar. Agora que voltou atras na questão da demolição, quer desconsiderar os índios que salvaram o prédio, que alertaram a sociedade sobre o valor do imóvel e fazer de lá um museu com tochas e uniformes olímpicos. Quão atraente! É claro que muita gente boa, por não entender a questão ou por preconceito irá achar esta uma melhor solução. Mas não é. A Aldeia Maracanã se firmou, tem uma intensa programação cultural, e é mil vezes mais interessante que as tochas do COI.

 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bronzes na paisagem carioca

Escultura de Caymmi em Copacabana

O século XX foi pródigo em artistas e personalidades que marcaram a cultura brasileira. Muitos desses personagens viveram ou ainda vivem no Rio de Janeiro. Após as mortes de alguns deles, a cidade começou a ganhar esculturas naturalistas que os homenageiam. Já há monumentos para Pixinguinha, Braguinha, Carlos Drumond de Andrade, Zózimo, Dorival Caymmi, Otto Lara Resende, e outros mais. Em geral, são obras pouco interessantes do ponto de vista artístico (no caso do Drumond pelo menos há a graça de se tirar fotos ao seu lado, sem falar na novela dos óculos roubados). E não são modestas como os bustos de antigamente. Nossa cultura é pródiga em talentos e ainda temos muito homenageáveis, como Chico, Caetano, Gil, Paulinho da Viola, etc., etc. Assim, é bom pensarmos se no futuro queremos que nossa cidade venha a ser pontuada de homens de bronze ou se há melhores formas de homenageá-los.