quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sobre manifestações e black-clocs

Black-blocs na manifestação do dia 11.07.2013 - foto Roberto Anderson
O que vi na manifestação do dia 15 de outubro de 2013 e na anterior foram passeatas tranquilas com professores e pessoas apoiando a sua luta, entre as quais me incluo. Mas após as duas últimas passeatas houve confrontos e quebra-quebra sem a participação da maioria dos que lá estiveram protestando. Não vi a última confusão, como não vi nas vezes anteriores, pois não sou platéia para black-blocs. Saio do Centro quando a manifestação que me importa termina. É fato que nesta última havia menos pessoas do que na anterior. E desse jeito haverá cada vez menos. É difícil pedir um pouco de racionalidade a esses garotos? Totalmente. Mas deve ser pedido mesmo assim.
É verdade que os professores até emitiram notas favoráveis aos garotos. Mas isto era compreensível (apesar de não ser inteligente) já que os mesmos os protegeram quando a polícia estava baixando o cacete no dia da fatídica votação do Plano de Salários. O que eu percebo é que os garotos estão à deriva, encantados com o poder intimidatório de seus escudos e coquetéis inflamados. Não fazem política, apesar de ser política a sua ação. Não dialogam, não apresentam propostas que os que não têm sua idade e raiva possam apoiar. Infelizmente vêm agindo como parasitas das manifestações. E como tal, sugam a força e energia destas últimas até tornarem-nas inexistentes. Não sabem o quanto colaboram com o Cabral e o capital...

Nenhum comentário:

Postar um comentário